segunda-feira, 12 de maio de 2014

Retranca ao que se perdeu



Retranca ao que se perdeu


Tínhamos um mundo nas mãos
que era imenso como um sol,
e mesmo denso, foi efêmero
feito a vida de um girassol.

Entre visões e fantasias
fui me perdendo a cada dia.

Palavras lançadas no ar:
versos como balas perdidas,
promessas ao fundo do mar.

Os pedaços de vidro sangram
como chagas que não estancam.

(David Henrique)

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